terça-feira, 22 de abril de 2014

Material Girl

Postado por Thamara ツ às 14:08 0 comentários
“Prefiro chorar numa BMW a sentar na garupa da sua bicicleta sorrindo”
(Ditado popular)


É com esse ditado que começo a discorrer o tema “Material Girl”. Logo de inicio venho a dizer que não se trata apenas de garotas, esse termo “material” se aplica a pessoas de todos os gêneros e de diversas idades. Este termo é empregado às pessoas que valorizam mais os bens materiais do que qualquer outra coisa, passando por cima de sentimentos e os mais radicais ignorando princípios morais e éticos. É valorizar o “ter” ao invés do “ser”.
Você está inserido em uma sociedade em que a todo o momento te bombardeiam propagandas incentivando a comprar um produto novo; consumir; com inúmeras vantagens, seja no produto em si seja na facilidade da compra. É o sistema capitalista estimulando o consumo, a aquisição e o acúmulo de bens.
E é claro, você não vai ficar atrás porque estão oferecendo um novo produto com diversas inovações, uma roupa da grife mais badalada que vestem celebridades, o carro com novo design, um restaurante de comida tailandesa porque o ator da novela disse que a comida é excelente, tudo isso a um preço especial. É imperdível!

“Porque nós vivemos num mundo materialista, e eu sou uma garota materialista. Você sabe que nós vivemos num mundo materialista e eu sou uma garota materialista[1]”.

Este é o trecho da música “Material Girl” cantada por Madonna, onde retrata uma garota rica que só se relaciona com garotos do mesmo nível social que o dela. Em seu videoclipe, ela é uma garota de aparência feliz que esbanja em seu conversível, com roupas elegantes, casaco de pele e joias, dançando com garotos trajados de terno e com aparência impecável; os fazendo ficar aos seus pés. Enquanto isso, os garotos “comuns” sem tanto luxo em sua aparência a assiste em uma tela de cinema.
Pessoas que adotam esse estilo de vida estão sempre exibindo e com a necessidade de mostrar luxo, exaltam-se os carros e veículos de preferência os importados, mulheres bonitas, roupas de marca e etc.. Os que já vêm de “berço de ouro” mantém o nível, os da “periferia” mostram a superação e a ambição em adquirir bens materiais.
O que um dos funkeiros afirma em um vídeo, “(...) onde eu chego eu paro tudo”, é a sensação de ser querido, de chamar a atenção das pessoas pela vitrine que você carrega, é ficar rodeado de pessoas.
Por outro lado, uma pessoa materialista está subordinada a fazer qualquer coisa para adquirir um carro do ano, uma roupa da moda ou o modelo mais recente de um aparelho celular. Sem generalizar, mas quantas vezes já não vimos pessoas utilizando o transporte público com o smartphone de última geração, carregado de acessórios e aplicativos (alguns que nem sabemos a existência ou do porque e o pra que serve).
 Muitos ali parcelaram em prestações a perder de vista, negligenciam outras contas, deixam de ter uma alimentação saudável para ter que comprar um smartphone e esbanjar a mercadoria perante o seu grupo social porque é status, é o que hoje está em alta em uma única palavra: “ostentação”.
Perguntas simples como “Eu preciso? Por que eu quero? Pra qual utilidade?” pode ajudar a frear o impulso pela compra. Mas há quem diga que “o essencial é que o sujeito se sinta bem”. Sim, mas a partir do momento em que ela compra objetos para deixá-lo arquivado sem utilidade em sua casa ou só porque as outras pessoas têm e está na moda, não significa que a pessoa está de bem com a vida. Sendo assim, esse “sentir-se bem” há seus contras.
O primeiro se trata de uma perca da essência por uma aparência, da perca da identidade à procura de uma, ou seja, a pessoa deixa de ser quem ela é para ser o que as pessoas querem que ela seja. O segundo, a pessoa passa a ser vista como um rótulo devido ao seu estilo de vida. Patricinha, rei do camarote, playboy, it girl, material girl, greasers (1950), preppy (1970-80) e etc. são alguns dos nomes atribuídos às pessoas.
O terceiro é que as pessoas disfarçam e substitui sentimentos como angústias e medos através da aquisição de bens. Exemplo disso: “Ah, fulano é feliz! Olha lá ele tem tudo”, quando na verdade é uma pessoa infeliz e com diversos problemas pessoais. Outra situação é com relação aos sentimentos do ter e do poder relacionado ao prazer, à vaidade, à satisfação de seu ego.
O quinto ponto que podemos citar é com relação ao meio ambiente. A pessoa injeta dinheiro para alimentar o sistema, ignorando os meios, a matéria-prima da qual foi feito, as consequências ambientais até chegar ao produto final e as consequências do seu descarte. O exemplo disso é a bateria que está presente em diversos aparelhos eletrônicos, o descarte incorreto pode provocar contaminação do solo e do ser humano através do líquido tóxico, pois é um lixo não biodegradável.
Outro ponto a levantar é com relação à concepção de mundo mecanizado onde os bens substituem os sentimentos. Exemplo: pai suprime a sua ausência presenteando o filho. E por último presento um fato que está presente, principalmente nas escolas que é o julgamento e o preconceito com aqueles que não possuem o que está na moda. Exclusão de pessoas por não manter o mesmo nível social.
Com este texto, não quero dizer que temos que abdicar de bens materiais. Afinal, quem não quer uma boa casa para morar, um carro para locomover, roupas em boas condições de uso, um bom telefone para se comunicar e se alimentar bem? São alguns dos fatores para poder gozar de sua saúde. Mas o que devemos evitar é a sedução e o hipnotismo por um fetiche que por vezes é passageiro para assim atribuir mais valor ao homem e à natureza.



Referências:


Funk Ostentação – O filme. Disponível em: < http://vimeo.com/53295440 >. Acesso: 10 mar. 2014.

NOVAES, Elizabete David. SCHIAVON, Jose Guilherme Perroni. A contribuição do materialismo histórico para a articulação entre alienação humana e degradação ambiental. Revista Sociologia Jurídica. N. 7, Jul./Dez. 2008. Disponível em: . Acesso: 10 mar. 2014.
 
Youtube. Material Girl – Madonna. Disponível em: . Acesso 10 mar. 2014.




[1] Versão original: “Cause we're living in a material world. And I am a material girl. You know that we are living in a material world and I am a material girl”

**** Texto apresentado à Disciplina de Meio Ambiente e Turismo (13-03-2014)

terça-feira, 15 de abril de 2014

Palestra sobre Liderança

Postado por Thamara ツ às 14:17 0 comentários
·         Liderança: construção de sucesso
·         Análise das situações, tomadas de decisões; comunicação motivação.



                                  Autocrática
·        
Liderança                  Democrática
                                  Liberal

Conceitos fundamentais

·         Integrar – essência do trabalho; responsável pela qualidade dos resultados através das pessoas;
·         Ser Líder, Ser Educador; Ser Formador de Cultura;
·         Meta do Líder: tornar seus funcionários menos dependentes. Este aspecto retoma a palestra transmitida em vídeo do Alfredo Rocha, no qual o palestrante dizia que o funcionário deve evitar empurrar o problema e resolver com eficácia os problemas;
·         Focado nas tarefas – afirmação de metas, procedimentos e avaliações e etc.
·         Focado nos relacionamentos – elogiar, reconhecer e demonstrar interesse;
·         Prontidão do funcionário: motivação e confiança; habilidade e competência técnica;
·         Treinamento: palavra-chave para um empreendimento de sucesso.
·                          Focar no relacionamento   -->    motivar colaboradores



·         Verbos de ação:
o   Dizer/dirigir
o   Persuadir/orientar
o   Participar/apoiar
o   Delegar

·         Gestores Eficientes e Eficazes:
§  Construir equipe de trabalho
§  Analisar e planejar tarefas
§  Motivar pessoal.





Basepoint: A Game of Thrones

Postado por Thamara ツ às 12:12 0 comentários
~~ Texto da minha miga! :) ~~


O sucesso do universo criado por George R. R. Martin A repercussão da série inspirada nos livros de George R. R. Martin vem sido imensa, e isso não é segredo para ninguém. George R. R. Martin, dono de uma criatividade sem precedentes, criou todo um universo complexo que desperta uma sensação de deleite em cada um de seus árduos leitores. 

 Diferente do que acontece com frequência em adaptações, a série baseada em seus livros, agradou grande maioria dos fãs, que passaram a acompanhar avidamente cada episódio. A série despertou os espectadores que ainda não conheciam a obra a ler os livros, aumentando ainda mais o alcance da saga. O mesmo aconteceu com a adaptação feita para o universo HQ. 

Os quadrinhos tem o nome inspirado no primeiro livro, e tem como intenção, desde o princípio, seguir na atmosfera cheia de mistérios, segredos, ambições e estratégias que os livros retratam, da forma mais fiel possível. Trazer tal proposta para o universo HQ, de forma a agradar os fãs mais exigentes, foi um grande desafio. Os quadrinhos foram relativamente bem aceitos pelos fãs, sendo aprimorados com o passar do tempo, sendo que os autores foram bem receptivos às críticas. 

As cores foram se tornando mais escuras e um pouco frias com as edições que se passaram, atendendo às reclamações de que as ilustrações traziam cores muito vivas, fugindo do ambiente um tanto sombrio que é destaque no universo dos livros e na série desde o princípio. Também se pode notar que atualmente os traços dos desenhos são um pouco mais ruidosos em algumas cenas de ação e drama, transmitindo de forma fantástica os sentimentos dos personagens. 

 Para os apaixonados por HQ, como eu, que ainda não haviam sido fisgados pela série e livros, os quadrinhos despertaram um fascínio e interesse para conhecer melhor todo o restante. George R. R. Martin criou um ambiente revolucionário e completamente fascinante, que prende o leitor e espectador do início ao fim, trazendo surpresas a cada página e episódio, e despertando a ansiedade de quem acompanha. 

 Esse post é dedicado aos super fãs de todo o conteúdo de George R. R. Martin Thamara, Edson e Nathália que sempre me falaram sobre a série e os livros que por incrível que pareça nunca haviam me chamado atenção até ser apresentada aos HQs. Sinceramente é impossível conhecer os quadrinhos e não se encantar pelo universo completo. 

 - Jannine Dias (creditos: https://www.facebook.com/canal.basepoint)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

O Tripé do Turístico: Alimentação, Cultura e Lazer

Postado por Thamara ツ às 14:21 0 comentários
O Tripé Turístico: Alimentação, Cultura e Lazer

Lazer e turismo estão intrinsecamente ligados. Beni (2000 apud MENEZES, 2013) vem a dizer que o “turismo é um elemento importante da vida social e econômica da comunidade regional, pois reflete as verdadeiras aspirações das pessoas no sentido de desfrutar de novos lugares, assimilar culturas diferentes, descansar e beneficiar-se com atividades de lazer”.
O lazer enquanto campo de atuação é amplo, pois abrange diversas áreas do conhecimento como turismo, hotelaria, educação física, pedagogia, terapia ocupacional, medicina, enfermagem, saúde coletiva e dentre outros. O lazer aparece na Constituição Brasileira a partir de 1988, no Art. 6º, Capítulo II, dos Direitos Sociais, onde o lazer é um direito de todos, assim como a saúde, o trabalho e a segurança (BRASIL, 1988 apud SILVA et al, 2002, p.12).
Uvinha (2008) considera o lazer como uma manifestação humana, que assume formas e significados diferenciados de acordo com as características de uma dada sociedade, onde o individuo livre das obrigações dispõe de tempo livre. Muitas vezes, confundido como supérfluo, quando comparado a outras manifestações humanas (SILVA et al, 2002, p.12); e entendido como sinônimo de ócio. 
O turismo se realiza como um dos conteúdos culturais do lazer, assim, o viajar seja para conhecer novos lugares, pessoas, tradições, gastronomia, histórias ou para aprender sobre o passado de maneira viva e autêntica, tem sido uma das mais intensas tendências na atividade turística (MENEZES, 2013, p. 2).
O turista viaja até o destino escolhido não somente pela paisagem, mas também pela gastronomia que o local possa oferecer durante a sua estadia. Em visitas a websites de destinos turísticos, aparece com frequência o tema Cultura e Lazer, onde são apresentados ao futuro turista aspectos sobre a alimentação, as diversões, roupas e etc. do local.
A alimentação atua como fator determinante para a qualidade turística do local, além de ser uma necessidade natural do homem. Isto é notado quando o turista procura um restaurante, ele procura um restaurante no qual possa satisfazer o seu desejo e a necessidade de se alimentar, o cliente-turista procura um ambiente agradável que lhe inspire segurança quanto ao que irá consumir. E a intensa demanda de turistas em ocasiões de festivais gastronômicos.
Assim, pelo paladar o “turista terá boas lembranças da viagem, e a garantia de uma boa alimentação para os visitantes contribui para a oferta turística de um município, e consequentemente gerando renda” (Bachendorf; Demczuk, 2011).
A alimentação e o lazer refletem na cultura de um povo. Para alguns no seu tempo livre utilizam o ato de cozinhar como lazer, para outros o degustar, provar as iguarias, ou até mesmo ir ao shopping e no final do programa deliciar um suculento McDonalds na praça de alimentação.

o ato de “comer fora” se torna uma fonte de prazer e entretenimento [...] As pessoas podem sair de casa para comer, buscando um ambiente familiar e caseiro (“sair de casa e se sentir em casa”), como a promessa do Mcdonalds de divertir a família unida, em um ambiente alegre, de preparo rápido, sem álcool e com uma comida com surpresas. Outros preferem procurar um ambiente exótico, onde os frequentadores são transportados a outro país e vivem por algumas horas algumas sensações, degustando alimentos diferentes dos usuais, temperados com especiarias estrangeiras (RECHIA, SANTOS, ANTUNES, 2011).

Em resumo, a sensibilidade do turista pela gastronomia e a alimentação se torna cultural, não é por menos que comer fora está dentre as “atividades de lazer mais populares, depois de assistir à televisão” (BURNEN, 1989 apud RECHIA, SANTOS, ANTUNES, 2011).

REFERENCIAS

Bachendorf, C. F.; Demczuk, P. G. A alimentação como fator de influência para a qualidade da oferta turística. Revista Partes, jun/2011. Disponível em: <http://www.partes.com.br/turismo/alimentacao.asp >. Acesso em 21 jun. 2013.

MENEZES, J. S. O Turismo cultural como fator de desenvolvimento na cidade de Ilhéus. Disponível em: <http://www.uesc.br/icer/artigos/oturismocultural.pdf>. Acesso em 23 jun. 2013.

RECHIA, Simone. SANTOS, Maria Gisele dos. ANTUNES, Carlos Roberto. O ato de alimentar-se’ como uma experiência no âmbito do tempo/espaço de lazer no meio urbano: fast food versus slow food. Revista Digital. Buenos Aires, ano 15, n. 154, mar/2011.

SILVA, E. A. P. C. et al. Os espaços de lazer na cidade: significados do lugar. Licere, Belo Horizonte, v.15, n.2, jun/2012


UVINHA, R. R. Lazer numa perspectiva internacional: relações temáticas com o turismo, os esportes e a educação na China atual. Licere, Belo Horizonte, v.11, n. 3 dez/2008.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

O Principe de Nicolau Maquiavel

Postado por Thamara ツ às 11:20 0 comentários
“Deve um príncipe sábio fundar-se sobre o que é seu, não sobre o que é dos outros” 
(p. 130)

 

O Príncipe: Livro sensacional! Não sei porque não tinha lido anteriormente. É um verdadeiro manual para príncipes que mostra etapas e maneiras de conquistar um principado, de como governar e exemplifica com fatos da História (fatos e feitos da imagem abaixo). Após ler, estou quase uma princesa rsrs





• Características do principado (hereditário e adquirido)
• Principado misto: como lidar com novas conquistas territoriais (não eliminar menores potencias vizinhas e sim tornar chefes e defensor, enfraquecer os fortes, fundar colônias, morar no território, não aliar a inimigos poderosos e etc.)
• Sucesso de Alexandre Magno
• Como governar cidades/regiões livres que vivem sobre as próprias leis
• Conquista de territórios com seu exercito
• Conquista de territórios com o exercito e fortuna de outros
• Conquistar por meio de crimes
• Conquistar com o apoio dos civis/do povo
• Como reconhecer seu poderio de sua força
• Conquistar os eclesiásticos e etc....

Enfim, são 26 fragmentos que mostram as diversas formas independentemente se é uma boa ação ou não, mas com um único intuito: alcançar uma conquista de sucesso.


 

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