Amava a morte. Mas não era correspondido. Tomou veneno. Atirou-se de pontes. Aspirou gás. Sempre ela o rejeitava, recusando-lhe o abraço. Quando finalmente desistiu da paixão entregando-se à vida, a morte, enciumada, estourou-lhe o coração.
COLASANTI, Marina. A paixão da sua vida. In: __ Contos de Amor rasgados. Rio de Janeiro: Roço, 1986.
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